Freguesia pede solução para diminuir acidentes na EN3

A União de Freguesias de Carregado e Cadafais tem tentado contactar a Infraestruturas de Portugal, que continua sem dar resposta.

Um acidente rodoviário na Estrada Nacional 3 (EN3), na localidade de Casal Pinheiro, de onde resultou uma vítima mortal, levou José Martins, Presidente da União de Freguesias de Carregado e Cadafais, a escrever um novo apelo à Infraestruturas de Portugal (IP) para que se possa encontrar uma solução que consiga diminuir a sinistralidade naquela estrada. 

Ao jornal Nova Verdade, José Martins confessou que se sente “revoltado” com a situação e afirma que a freguesia tem sido “votada ao abandono”.

José Martins lembra que os Presidentes da Câmara Municipal de Alenquer e Azambuja já fizeram apelos semelhantes, assim como os Presidentes das juntas de freguesia de Azambuja, Vila Nova da Rainha e Carregado, “mas até ao momento nada foi feito e pelo menos todas as semanas temos um acidente ali”, reforça.

“Isto é um grito de revolta, porque estamos a perder vidas naquela estrada e ninguém faz nada. Eu já sugeri pedir dinheiro às empresas para pagar os sinais luminosos, mas a IP é irredutível, nem responde”, afirma José Martins. 

Da parte da Câmara Municipal de Alenquer foram feitos pedidos semelhantes.

Tiago Pedro, vereador com o pelouro das obras públicas, revelou ao jornal Nova Verdade, que já esteve reunido quatro vezes com a IP, com este assunto em agenda, mas admite que o “racional a Infraestruturas é muito diferente de quem está no território”.

“Expliquei-lhes qual era o problema, que existem muitos acidentes, mas parece-me que não são acidentes com feridos e mortos em número suficiente para que eles considerem um ponto negro e portanto não capta a atenção deles”, continua. 

O vereador adianta que os semáforos não foram autorizados, mas o Município está agora a trabalhar num projeto para apresentar à IP, que inclua o “reordenar do acesso aquela zona do Casal Pinheiro e também impedir o estacionamento selvagem por parte de pesados que complica a visibilidade”.

Tiago Pedro tem ainda outros planos que quer introduzir naquela zona. “Voltarei a bater à porta da Infraestruturas porque parece-me que precisamos de ter ali algum elemento que faça abrandar os carros, até porque temos aglomerados urbanos nos dois lados da estrada”, reforça. 

Scroll to Top