A Voz de Alenquer sabe que estes investidores são de origem chinesa, mais precisamente da província de Hebei, que recentemente recebeu a última edição do Campeonato Asiático de Hóquei em Patins, e a ideia passa por constituir uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD).
O principal rosto do negócio é Wu Lei, jogador de futebol que atualmente representa o Shanghai Port, da liga chinesa, mas que jogou no Espanyol de Barcelona entre 2018 e 2022. A passagem do internacional chinês pela Catalunha deu-lhe a conhecer o hóquei em patins de forma mais profissional e, aos 33 anos, dá o passo de encontrar um clube na Península Ibérica que viva a paixão do hóquei de forma intensa e que apresente possibilidades de um crescimento sustentado.

Esse crescimento reflete-se também na ambição de construir um novo pavilhão, naturalmente adaptado à dimensão do Alenquer e Benfica, mas projetado pela empresa, também ela chinesa e pertencente a este grupo de investidores, responsável pelo projeto do novo pavilhão do Futbol Club Barcelona, clube de referência na Catalunha e em Espanha. Existe, inclusive, uma localização já apalavrada, que seriam os terrenos do lado direto da variante entre a Rotunda das Freguesias e a estrada nacional que liga Alenquer a Cheganças.
A Voz de Alenquer tentou saber junto do Alenquer e Benfica se as informações apuradas são verdadeiras, mas Ricardo Costa, responsável pelo hóquei em patins do clube alenquerense, apenas referiu tratar-se “de uma possibilidade, mas nada está fechado e há um longo processo pela frente para poder haver luz verde, que neste caso até seria mais vermelha, devido à cor do nosso equipamento”.
Este é um assunto que iremos continuar a acompanhar com atenção, não só pela dimensão do negócio para Alenquer, mas também pelo facto de, confirmando-se esta informação, o Sport Alenquer e Benfica passar a reunir as condições para poder, finalmente, regressar à 1.ª Divisão Nacional.

Novo pavilhão do FC Barcelona serve de base por ter sido projetado por empresa deste grupo de investidores