Ernesto Ferreira, CDU

Ernesto Ferreira: “Do ponto de vista político, não vale tudo”

Ernesto Ferreira, já anunciado como candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Alenquer, o que acontece pelo terceiro ato eleitoral consecutivo, deu uma extensa entrevista à Voz de Alenquer, que será também publicada na próxima edição do nosso jornal.

Após ter apresentado as principais ideias, lançando objetivos e apontado o dedo ao atual executivo em matérias que estão por resolver, Ernesto Ferreira reagiu também à polémica da questão levantada pelo vereador eleito pelo PSD na última sessão de câmara, no decorrer de uma conversa mais acesa com o presidente da Câmara Municipal, Pedro Folgado, e que tocou, entre outros pontos, no assessor contratado para dar apoio ao eleito da CDU. Esta questão chegou mesmo, depois, a ser um dos temas de um comunicado lançado pelo social-democrata nas redes sociais.

Questionado sobre a polémica na entrevista à Voz de Alenquer, Ernesto Ferreira afirma que não entende a razão para a CDU ter sido chamada para aquela conversa e que o partido está “tranquilo, mas não me queria alargar muito sobre essa matéria, é um problema que não é nosso diretamente. O processo é limpo, o processo é transparente e esta questão teve a ver com um desentendimento entre o presidente da Câmara e um eleito, o eleito pelo Partido Social Democrático, que nem vou falar no nome dele”, referindo-se a Nuno Miguel Henriques.

O eleito e de novo candidato pela CDU, questionado sobre a possibilidade de, ao que tudo indica, não ter de voltar a exercer um próximo mandato com o atual eleito do PSD a seu lado na vereação, não quis alongar-se em comentários. “Essa é uma questão que a mim não me diz respeito. Aliás, normalmente temos tido uma boa relação. Agora, eu não sou ator, não sou mentiroso e cada um faz aquilo que faz. Do ponto de vista pessoal, não há nenhum problema. Agora, acho que do ponto de vista político, não vale tudo”.

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