Greve fecha escola em Alenquer e cancela desfile de Carnaval

Enquanto alguns agrupamentos, como o do Carregado e o de Abrigada, funcionam normalmente, outras escolas fecharam, gerando indignação entre os encarregados de educação.

Um dos estabelecimentos encerrados foi o Centro Escolar das Paredes, onde várias famílias viram os desfiles e outras atividades carnavalescas serem canceladas. Embora os pais não contestem o direito à greve, criticam a falta de planeamento por parte das escolas, defendendo que as comemorações poderiam ter sido antecipadas ou reagendadas.

Maria Carolina Dobbins, mãe de alunos do Centro Escolar das Paredes, reconhece a importância da greve, mas considera que a situação poderia ter sido evitada: “respeito totalmente o direito à greve, mas esta situação podia ter sido resolvida de outra forma. As escolas já sabiam que a paralisação podia acontecer e, ainda assim, não anteciparam as comemorações do Carnaval”.

Também Joana Tomás, outra encarregada de educação afetada, expressa a sua revolta e critica a falta de consideração das direções escolares: ” é vergonhoso que as escolas não tenham tido em conta o impacto que estas decisões têm nas crianças. Poderiam ter encontrado uma solução para que os alunos não fossem prejudicados”.

No concelho vários estabelecimentos de ensino fecharam esta sexta-feira, por causa da greve da função pública, nomeadamente a Escola Básica Pêro de Alenquer, o Centro Escolar das Paredes e o Agrupamento de Escolas Visconde de Chanceleiros, na Merceada . Segundo a vereadora Cláudia Luís mantiveram as portas abertas o Centro Escolar do Carregado, Escola Básica Integrada do Carregado, Escola de Cadafais, Escola de Santana, Escolha de Olhalvo, Escolha do Paiol, Escola de Cheganças, Escola de Ribafria, Escola de Cabanas de Torres, Escola de Pereiro de Palhacana e Escola de Alenquer.