Bombeiros de Alenquer esclarecem apoio a parto na rua no Carregado

Esta segunda-feira, dia 11 de agosto, uma mulher deu à luz em plena via pública, no Carregado.

Na sequência do interesse de órgãos de comunicação social nacionais na história da mulher que deu à luz uma bebé na manhã desta segunda-feira, no Carregado, os Bombeiros Voluntários de Alenquer partilharam uma Nota de Esclarecimento. A corporação diz que algumas “informações veiculadas não correspondem à realidade”. Os Bombeiros de Alenquer esclarecem que o episódio “foi devidamente acompanhado pelas equipes competentes, que prestaram toda a assistência necessária à gestante e ao recém-nascido, garantindo segurança e atendimento adequado durante todo o processo”. 

Na nota que foi também enviada à nossa redação, é feita ainda uma linha do tempo. Segundo os Bombeiros Voluntários de Alenquer, às 10h28, o primeiro alerta foi dado através de um operacional da corporação, um minuto depois foi acionada a ambulância para o local.

Às 10h30 surge o alerta do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) de Lisboa. Às 10h38 chegou ao local a primeira ambulância que deu assistência à mãe e recém nascido. Poucos minutos depois (10h44), foi acionada uma segunda ambulância porque surgiram problemas técnicos no primeiro veículo. Este veículo chegou às 10h55 e foi feita a transferência da mãe e do recém nascido.

Neste intervalo foi contactado o CODU de Lisboa para “orientação e encaminhamento hospitalar, visto que o serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Vila Franca de Xira estar encerrado”. A VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Torres Vedras chegou às 11h15. Cinco minutos depois mãe e filha foram transportadas para o Hospital Distrital de Santarém acompanhadas pela equipa da VMER de Torres Vedras. A chegada ao destino deu-se às 12h06. 

Ministério da Saúde abre inquérito

O Ministério da Saúde pediu a abertura de um inquérito à Inspeção Geral das Atividades em Saúde ao caso da jovem que deu à luz em plena rua do Carregado.

Em comunicado o Ministério refere que o procedimento já foi aprovado pelo inspetor geral das atividades em saúde para investigar a assistência prestada pela linha SNS 24 e pelo CODU no momento do parto. O inquérito pretende também investigar a assistência prestada à grávida pela Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo. A mulher de 28 anos estava com 40 semanas e cinco dias de gestação.

Scroll to Top