O presidente do TODOS – Movimento Cívico do Concelho de Alenquer, anunciou a candidatura, indicado pelo movimento que preside com o apoio do PSD e do CDS.
Num discurso onde se emocionou em diversos momentos, justificou a escolha do local de apresentação da candidatura, recordando que cresceu na Vila Alta, mencionando figuras que marcaram a sua infância e fase de crescimento. Francisco Guerra garantiu que esta candidatura “veio para voltar a mesa ao contrário” assumindo que sempre foi e continua a ser do PSD.
O candidato assumiu ainda no seu discurso que não está “contra ninguém”, garantindo que “se o PS em Alenquer ao fim de quase cinco décadas tivesse finalmente apostado em renovar os seus melhores eu teria ficado no meu canto e da minha família” adiantando que aquilo que os socialistas apresentam “é mais do mesmo” deixando ainda do ar: “como se atrevem a falar-nos de um novo impulso?! Sou do tempo em que só se falava em novo quando havia um velho”.
Em declarações à Voz de Alenquer, Francisco Guerra referiu que “sendo do PSD, não fui indicado pelo PSD” mas sim “por um movimento cívico a que presido” reforçando que “desta plataforma alargada surgiram contactos com os diversos partidos”. Questionado se poderá receber apoio de outros partidos, nomeadamente da Iniciativa Liberal, como já chegou a ser falado, Francisco Guerra diz que apesar de contar com o apoio do PSD e CDS “não significa que outros não se possam vir a juntar a nós”, deixando a porta aberta para o apoio da IL.
Sobre a possibilidade de ser candidato indicado pelo PSD, sem pertencer ao movimento, Francisco Guerra diz que “não fazendo parte dos órgãos locais do PSD seria uma coisa estranha” reforçando que “é chegado o momento de ultrapassarmos a estratégia política, aqui a nível local, de ultrapassarmos a estratégia política do Partido A ou do Partido B”.
O candidato disse ainda, em declarações à comunicação social, que Filipe Rogeiro deverá ser o número dois da lista candidata à Câmara Municipal de Alenquer e que o objetivo passa por “outras forças políticas e simpatizantes de outras forças políticas e descontentes, desde 50 anos do Partido Socialista, poderem vir a integrar esta plataforma para que ela ative o seu objetivo principal que é de facto ser uma alternativa real ao Partido Socialista”. O movimento pretende ser uma alternativa clara e abrangente aos Partido Socialista.
Sobre o programa eleitoral, Francisco Guerra indicou desenvolvimentos para mais tarde adiantou que “é incontornável a questão da mobilidade, quer pela proximidade à capital quer a mobilidade dentro do concelho”.
Francisco Guerra nasceu 11 de novembro em 1971 em Lisboa, mas é em Alenquer que tem as suas raízes. Fez o seu percurso escolar em Alenquer até seguir para a universidade em Lisboa onde se licenciou em Direito. Trabalhou como advogado e especializou-se em diretos de autor. Nessa qualidade tem sido adjunto de vários ministros dos diversos governos. É casado e tem três filhos. Francisco Guerra é o quarto candidato conhecido na corrida à cadeira de presidente da Câmara Municipal de Alenquer nas Eleições Autárquicas deste ano.