Alunos alenquerenses apresentaram curta-metragem no Festival de Cannes

Os estudantes Simão Moreira, Pedro Lopes, Sara Malandras e Clara Batista, do 12.º ano da Escola Secundária Damião de Goes, foram premiados, a 15 de maio, com o 3.º lugar em concurso da UNESCO, no Festival de Cannes.

O concurso da UNESCO chamado “Quando o som cria a imagem”, da Semana do Som, foi dado a conhecer a este grupo de estudantes alenquerenses através do projeto Escolas Embaixadoras do Parlamento Europeu, um programa que visa sensibilizar os alunos para a democracia parlamentar europeia, o papel do Parlamento Europeu e os valores europeus. As escolas selecionadas para participar no programa, tal como o Agrupamento de Escolas Damião de Goes, escolhem professores e alunos, nomeando-os embaixadores, que ficam responsáveis pela execução do programa. Neste caso, foi a professora Conceição Oliveira a responsável por motivar Clara Batista, Sara Malandras, Pedro Lopes e Simão Moreira para serem os embaixadores do agrupamento no Festival de Cannes, com a sua curta-metragem vencedora.

Embora vocacionados para áreas diferentes, foi a amizade que fez com que os alunos aceitassem o desafio. “Nós decidimos juntarmo-nos, porque íamos fazê-lo entre amigos, até porque, quando lemos o regulamento, pareceu-nos um tema fácil de retratar. Além disso, sabíamos que era uma área que interessava ao Pedro”, começou por explicar Simão Moreira ao jornal Nova Verdade. “Nós já sabíamos que o Pedro sabia desenhar, então usámos isso a nosso favor”, acrescentou Sara Malandras. “Na verdade, eu só queria ir a Paris”, confessou, em tom de piada, Pedro Lopes, que continuou: “Acho que a nossa missão era só fazer o projeto, fizemos mais pelas professoras”. Por certo, o interesse pelo Cinema não foi a principal razão, assim como o grupo confessou, embora Sara Malandras tivesse tido “uma fase” em que queria seguir Cinema: “Senti interesse, mas não queria ficar à frente das câmaras, queria que fosse relacionado com a produção. Mas, hoje em dia, não sei bem se é isso ou não”. Depois de tomada a decisão, Clara Batista contou que o grupo debruçou-se imediatamente sobre o projeto: “Assim que nos disse o trabalho, nós, por acaso, não fomos para casa, ficámos na escola a definir o que íamos fazer”. 

Reportagem completa para ler na edição 1153 do Jornal Nova Verdade, nas bancas a 17 de maio.

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