SUMA vai realizar concerto anual em Samora Correia

Depois de ter sido organizado em Alenquer durante 25 anos consecutivos, o concerto anual de gala da Sociedade União Musical Alenquerense (SUMA) de 2025 vai ser realizado em Samora Correia.

A decisão surge depois de um pedido à Câmara Municipal de Alenquer, como acontece habitualmente, que, por estar em final de mandato, “não se quis comprometer com a cedência do edifício da Romeira antes de ser conhecido o resultado das eleições”, segundo explicou em exclusivo à Voz de Alenquer o presidente da SUMA, Abel Pereira. “É um concerto de gala, que se faz há 25 anos e que exige muito trabalho de organização e logística. A Câmara não se quis comprometer e nós tivemos de resolver esta situação e de tomar medidas no primeiro trimestre”.

Abel Pereira esclarece ainda que “não é contra nada, nem contra ninguém” e aponta a logística como a razão para esta alteração de local. “Dada a necessidade preparação atempada do evento, vimo-nos obrigados a encontrar uma solução, porque não podíamos ficar à espera do resultado das eleições”.

A intenção seria utilizar o edifício da Romeira, até porque outros espaços “não têm condições”, conforme respondeu Abel Pereira quando questionado sobre a possibilidade do concerto acontecer, por exemplo, no Auditório Damião de Góis. “Vamos para outro lado e vamos ser bem recebidos na mesma. É um auditório com 298 lugares sentados, onde se vai apreciar muito melhor a música. Enquanto não tivermos um auditório, vai ser assim. Este ano vai ser assim.  Para o ano, a direção que vier logo decidirá o que fazer”.

Nova sede é urgente

Nesta entrevista em exclusivo à Voz de Alenquer, o presidente da Sociedade União Musical Alenquerense abordou ainda a possibilidade de mudança de instalações e lembrou que já existiu um projeto de uma nova sede para a associação, que iria servir de casa para mais duas coletividades. “Há um projeto conhecido, que passava pela antiga escola nas Paredes, onde estão os escuteiros. Temos de esperar que o novo executivo tome posse e ver o que pensam sobre isso”, acrescentou.

A necessidade de mudança de instalações da SUMA deve-se à falta de condições da sede atual, junto ao Parque Vaz Monteiro. Abel Pereira refere que, quando a atual direção chegou,” a parede sul tinha vários baldes e ainda temos algumas infiltrações, mas neste momento isso já só acontece numa parede”.

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