O cabeça-de-lista acusou a União de Freguesias de Carregado e Cadafais de “criar uma lixeira a céu aberto” junto à Quinta do Lains. Carlos Sequeira referiu que o espaço utilizado pela junta de freguesia recebe queimadas sem autorização e o uso ilegal de um trator para comprimir os lixos, onde descreve “um crime ambiental”.
“O Partido Socialista (PS) está a criar uma lixeira a céu aberto onde está projetado o espaço para o futuro parque urbano. Eu tenho provas. Estamos a falar de um parque interessantíssimo, com projetos de futuro, a Quinta do Lains. Neste momento, a junta de freguesia dá informação a todos os funcionários e empregados para recolher todo o lixo rapidamente, porque estamos em período de eleições e tem de parecer bem e de parecer bonito. Estamos a falar de queimadas sem autorização e sem o acompanhamento de ninguém”, salientou.
Contactado pela Voz de Alenquer, José Martins, o atual presidente da União de Freguesias de Carregado e Cadafais, explicou o processo e desmentiu todas as acusações do candidato do CHEGA. “O espaço serve para o trabalho da junta de freguesia. Fazemos lá os eventos e temos várias utilidades para aquele espaço. É lá onde fazemos as queimas dos verdes, devidamente autorizadas na plataforma”, salientou José Martins.
O atual presidente e também candidato pelo PS, disse ser falsa toda a informação, bem como “a forma como o assunto foi partilhado. Temos lá algum equipamento nosso. Quem quiser pode visitar o espaço, não tem lá absolutamente nada. Tem verdes, troncos e terrenos, mais nada. Está tudo à vista de toda a gente. Quem quiser pode passar por lá, fotografar, fazer o que quiser, sem problema nenhum”, acrescentou.
José Martins referiu que “já está habituado às mentiras” e, no que diz respeito ao procedimento, reforçou que o espaço é usado desde 2018, e que a queima dos verdes é sempre autorizada. O autarca esclareceu que, na altura, se aconselhou junto da antiga vereadora Dora Pereira e com a Alambi – Associação Ambiental do Concelho de Alenquer, para acautelar todas as questões ambientais.
“Vamos lá abaixo com o trator quando é preciso. Levamos algum combustível. Mantemos uma linha de segurança e avisamos sempre os bombeiros e as entidades competentes”, concluiu.
