Trabalhadores da autarquia exigem pagamento de subsídio

Trabalhadores da autarquia manifestaram-se esta manhã devido à falta de pagamento do subsídio de penosidade, insalubridade e risco.

Dezenas de trabalhadores da autarquia juntaram-se na manhã desta segunda-feira, 18 de abril, à frente da Câmara Municipal de Alenquer numa manifestação para exigir o pagamento do subsídio de penosidade, insalubridade. 

Em declarações à Rádio Voz de Alenquer, Fernanda Grilo, dirigente sindical, revela que os funcionários entregaram ao executivo um abaixo-assinado com cerca de 100 assinaturas a pedir o “pagamento do subsídio penosidade e insalubridade, com retroativos a janeiro de 2021, e a auscultação dos trabalhadores e do seu sindicato em todas as matérias do seu interesse”.

“A Câmara Municipal de Alenquer em 2021 não pagou o suplemento e ainda não está a pagar até este momento e estamos em abril de 2022”, acrescenta Fernanda.

O Orçamento de Estado de 2021 prevê o pagamento do suplemento de penosidade e insalubridade aos trabalhadores em postos de trabalho mais propícios a lesões ou agravamentos do estado de saúde, como a recolha do lixo ou cremações. 

De acordo com o decreto-lei publicado em Diário da República, este suplemento é atribuído por cada dia de trabalho efetivamente prestado em que seja reconhecido um nível de insalubridade ou penosidade baixo (3,36 euros), médio (4,09 euros) ou alto (4,99 euros ou 15% da remuneração base diária, o que for mais alto). 

“Os trabalhadores não devem ser penalizados por atrasos que a Câmara de Alenquer possa ter tido, é um direito dos trabalhadores terem os retroativos a janeiro de 2021 e não só a partir de janeiro de 2022. A Câmara Municipal da Amadora, por exemplo, começou a pagar no ano passado com retroativos a janeiro de 2021”, refere. 

Na agenda já está uma reunião entre sindicato e executivo camarário.

(Foto retirada do Facebook)

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