O Mercado Municipal de Alenquer, construído originalmente em 1949, reabriu portas “de cara lavada”, com 11 espaços comerciais, duas esplanadas e duas novas entradas. As obras duraram mais do que o previsto, tendo em conta os percalços que foram encontrados durante a requalificação. Em todo o processo, mantiveram-se cinco comerciantes,
que encaram agora uma nova etapa com um sorriso no rosto. Dezenas de alenquerenses, movidos pela curiosidade em relação ao novo espaço, marcaram presença na inauguração, que aconteceu pouco depois das 10h da manhã de sábado. As portas estavam abertas desde as 7h, como era hábito, e muitos foram os que não esperam pelo momento da inauguração para conhecer o espaço, chegando mais cedo para comprar nos produtores locais. As filas eram grandes, principalmente após a inauguração. O novo espaço de restauração, com uma esplanada no interior e outra no exterior, foi talvez o que mais impacto criou no espaço renovado, criando perspectiva para uma nova utilização do mercado, mais direcionada para o convívio.
À Rádio Voz de Alenquer, Pedro Folgado, presidente do Município de Alenquer, garantiu que o principal objetivo foi “a recuperação deste espaço”, mas assumiu que houve preocupação em “manter a traça” do edifício. O autarca reconheceu que “nem toda a gente concorda com isto porque, nomeadamente os comerciantes, gostariam de ter arrecadações e mais espaços. A traça que existe é esta e não permite, efetivamente, ter essa parte, mas achámos que era importante ter uma história”.
Na inauguração esteve presente Carlos Miguel, Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
A obra, que inicialmente tinha um orçamento de cerca de 400 mil euros, acabou por custar mais de um milhão de euros e foi co-financiada por Fundos Comunitários, através do Centro 2020.
Leia a reportagem completa na edição 1140 do Jornal Nova Verdade, nas bancas a 2 de novembro.
