Militares queixam-se de falta de condições na Base da Ota

O Diário de Notícias avançou esta manhã que há relatos de recrutas que se queixam de cortes de luz, de água e de comida escassa e de má qualidade.

Os alunos do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea da Ota têm sofrido constantes e repetidos cortes de água por longas horas, alguns cortes de eletricidade e a comida das refeições é escassa e de má qualidade. A noticia foi avançada esta manhã pelo Diário de Notícias (DN), depois da denúncia da bancada parlamentar do PCP.

Segundo o jornal, os alunos queixam-se também da falta de condições para os cuidados de higiene pessoal, como banhos ou fazer a barba. Neste momento há 300 formandos nas instalações, mas está prevista a chegada de mais 400, adianta o DN.

A edição de hoje do Diário de Noticias garante que o PCP já questionou o Ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, sobre esta situação. Na pergunta enviada, o partido descreve que “têm-se verificado nas instalações, desde há algum tempo, cortes recorrentes no fornecimento de água que impedem os os mais básicos atos de higiene pessoal dos alunos. Terá até chegado ao ponto de impossibilitar a prática desportiva nos períodos coincidentes com o corte de água”.

O partido afirma ainda ter recebido “relatos de uma alimentação escassa em quantidade e qualidade, com doses reduzidas de comida, e apesar de os alunos se inscreverem previamente para as refeições, os últimos arriscam-se a não ter todos os componentes do prato, nomeadamente carne ou peixe, como já terá acontecido por diversas vezes”, escreve o jornal.

Jorge Machado, antigo deputado comunista para a área da defesa, contou ao DN que “o estado de grande degradação das instalações provoca fugas de água sistemáticas e terá sido entendido que o melhor era cortar o fornecimento, que afeta até as casas de banho, com todas as consequências de insalubridade que isso implica”.

A Associação de Sargentos e a Associação de Praças das Forças Armadas também está a par da situação, revela o Diário de Notícias.

A Rádio Voz de Alenquer contactou a Força Aérea Portuguesa, que remeteu uma resposta para mais tarde.

(Foto: Site da Força Aérea Portuguesa)

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