A viagem de Mário Franco e da sua equipa acontece a 30 de dezembro, mas todo o material necessário seguiu até Barcelona um mês antes, a 30 de novembro. Daí seguiu de barco até Jeddah, cidade da Arábia Saudita, local onde a equipa da Franco Sport recolhe todo o material para fazer 500 quilómetros até ao parque logístico da prova. À Voz de Alenquer, Mário Franco explicou todo o processo logístico. “Nós levamos um camião 6×6 com um reboque que tem casas de banho e todas as comodidades para estarmos. Levamos outro camião cedido pela transportadora Transwhite, onde levamos peças suplentes como pneus e outro tipo de material. Depois levamos autocaravanas, onde ficamos a dormir”, explicou o piloto, que participa pela terceira vez no Dakar.
Este ano, a grande novidade da participação da Franco Sport nesta prova é uma segunda equipa que entra na competição. “Este ano levamos dois carros de competição. Eu, como piloto, e outro cliente da Franco Sport, também como piloto”, disse. Como navegador, Mário Franco leva este ano o primo Rui Franco. A segunda dupla é composta por Pedro Gonçalves e Hugo Magalhães. No entanto, a equipa da Franco Sport não passa apenas pelos pilotos e navegadores. “A nível de staff, levamos sete mecânicos, uma pessoa dedicada à logística, um team manager, uma pessoa dedicada à comunicação e uma massagista / fisioterapeuta”, relatou Mário Franco.
O piloto revelou à Voz de Alenquer que, na sua opinião, “o Dakar está preparado quando o material segue todo para Barcelona”, mas confessa que, do ponto de vista físico, “tem corrido conforme tem sido possível”, admitindo que a correria do dia-a-dia, não torna fácil ajustar os treinos. No que diz respeito à expectativa que leva para o prova, Mário Franco disse que “sinceramente, não há como o primeiro Dakar. No primeiro houve muita emoção”, mas continuou: “na verdade, em qualquer Dakar que se faça há sempre aqui muita emoção à partida e muito mais à chegada”, uma vez que estamos a falar da maior prova do mundo de resistência a nível da competição automóvel. “Os objetivos passam sempre por terminar uma corrida e trazer a medalha de finisher, é sempre o principal objetivo”, concluiu.
Mário Franco segue para a prova com o mesmo veículo do ano passado, um X-Ride T3 1000 Turbo. “Foi um carro que fez o Dakar no ano passado, fez mais duas corridas, em Portugal e em Espanha, e está prontíssimo para fazer mais uma corrida como o Dakar”, revelou.