Em 2023, a Câmara Municipal de Alenquer vai contar com um orçamento de mais de 44 milhões de euros, mais seis milhões do que no ano passado, que foi de cerca de 38 milhões. A informação foi partilhada por Pedro Folgado, Presidente da Câmara Municipal de Alenquer, durante a última reunião do executivo, aquando da votação da proposta relativa às Demonstrações Orçamentais Previsionais para 2023. “Temos um orçamento na globalidade de 44 milhões 025 520 mil euros, portanto superior ao do ano passado”, referiu.
Durante a sessão, o autarca detalhou que o documento apresentado na reunião mostrava “uma receita corrente de 38 milhões 948 245 mil euros, com uma despesa corrente de 30 milhões 982 789 mil euros”. “Em relação à receita de capital, temos uma receita de 5 milhões 77 175 mil euros e uma despesa de capital 12 milhões 517 652 mil euros, portanto isto nota que realmente estamos a esgotar os fundos comunitários e tem de ser com mais suporte do orçamento e das receitas dos impostos da Câmara Municipal. Aqui, de facto, a receita não cobre a despesa, mas ainda assim nota-se que o investimento continua a ser feito”, acrescentou o Presidente da Câmara Municipal de Alenquer.
O executivo apresentou, igualmente, o mapa de pessoal, que vai corresponder a uma despesa de “aproximadamente 15 milhões de euros”, sendo que “mais de 50% dos efetivos encontram-se nas escolas e, portanto, tem a ver com a descentralização de competências”. Pedro Folgado chamou também a atenção para a valorização da carreira técnica superior que “estabelece um salto adicional de um nível remuneratório em toda a escala da carreira”. Também a carreira dos assistentes técnicos vai beneficiar em 2023 de uma subida adicional de um nível remuneratório, algo que o autarca classifica como uma “aposta” do executivo como “medida de combate à inflação, com vista à atração e à retenção de talento”.
Em relação ao plano para 2023, Pedro Folgado refere que o maior investimento continua a ser nas “funções sociais”, mais precisamente, “no que diz respeito a apoios às famílias, transportes escolares e refeições escolares”.
Quanto às Grandes Opções do Plano, o executivo esclarece que cerca de 10 milhões de euros são referentes a compromissos assumidos anteriormente, como é o caso, por exemplo, do PEDU e do Orçamento Participativo, e serão adicionados mais 11 milhões e 900 mil euros.
“No que diz respeito ao valor compromissado e às obras que vêm já de trás, basicamente têm a ver com o Orçamento Participativo, com a questão do PEDU, dos transportes e das refeições escolares, da rede de água, da limpeza das matas e da requalificação de edifícios municipais”, esclareceu Pedro Folgado.