Alenquer com orçamento de 45 milhões para 2024

A proposta para o Orçamento Municipal do próximo ano tem um valor total de 45 milhões e 230 mil euros, o que significa um aumento de cerca de um milhão de euros, comparando com o orçamento deste ano.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos eleitos pelo PS e votos contra dos eleitos do PSD e CDU. No que diz respeito ao mapa de pessoal, a proposta também foi aprovada, neste caso com os votos favoráveis do PS e CDU e a abstenção do PSD. A apresentação e votação aconteceu na reunião extraordinária do executivo, de segunda feira, dia 13 de novembro, e aguarda agora a provação da Assembleia Municipal que reune a 24 deste mês. 

A maior fatia da receita vem dos impostos diretos (IMI, IUC, IMT e Derrama), prevendo-se que o município encaixe com estes impostos mais de 17 milhões de euros.

 Na despesa, o maior encargo é com os gastos de pessoal, mais de 16 milhões meio de euros, seguindo-se a aquisição de bem e serviços, pouco mais de 11 milhões de euros. No que diz respeito aos projetos previstos para 2024, estão na calha a reabilitação do edificado do Bairro Angra do Heroísmo, a requalificação urbana da envolvente ao Mercado Municipal de Alenquer, a requalificação urbana e ambiental da frente ribeirinha do Rio de Alenquer ou a requalificação da zona ribeirinha do Tejo.

Pedro Folgado, presidente do Município de Alenquer, eleito pelo PS, admite que “as receitas vêm, essencialmente, dos impostos. Trata-se de um equilíbrio difícil. O que não é possível é clamar por impostos mais baixos e exigir o céu. O investimento carece de receitas e, de forma consciente, temos desenvolvido o nosso município sem comprometer a sua sustentabilidade”.

Nuno Miguel Henriques, vereador eleito pelo PSD, considera que este orçamento ficou “pelo pequenino, pelo bairrismo e pela falta de inovação. Não tem a capacidade de abrir os horizontes para a atração e melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

Já Ernesto Ferreira, eleito pela CDU, adiantou que “algumas das questões [que constam no orçamento] são para serem levadas à prática, mas para 2024 e para os anos seguintes não há nenhuma previsão”.

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