OesteCIM apresenta propostas para o Plano de Recuperação e Resiliência

Entre os projetos apresentados pela Comunidade Intermunicipal do Oeste está a criação do novo Centro Hospitalar do Oeste e a eletrificação da Linha do Oeste.

No âmbito do período de consulta pública do Plano de Recuperação e Resiliência, que terminou no passado dia 1 de Março, a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) apresentou várias propostas em áreas como Infraestruturas, Mobilidade Sustentável e Saúde.

Em relação ao pacote de medidas de impulso à recuperação económica e social do país, a Oeste CIM reforçou a necessidade de incluir no plano a criação do novo Centro Hospitalar do Oeste, de forma a permitir uma “resposta mais eficiente e adequada a um novo contexto global de prevenção de riscos e de saúde pública, incluindo a otimização da capacidade instalada para a rede de cuidados continuados ou valências complementares consideradas prioritárias”, refere a entidade num comunicado enviado às redações.

Os autarcas do Oeste querem também que o PRR contemple a construção do IC11 e a criação de uma ligação apropriada entre o nó da autoestrada (A8) e a sede do concelho de Sobral de Monte Agraço. No plano das infraestruturas, a OesteCIM propõem também o “reforço e qualificação da rede ferroviária, nomeadamente através da eletrificação e instalação de sistemas de sinalização e telecomunicações no troço Caldas da Rainha-Louriçal da linha do Oeste”.

Em comunicado, a entidade defende o investimento na aquisição de veículos limpos, incluindo o de transportes públicos de passageiros, de forma a promover a mobilidade sustentável.

Na área da “Transição Digital”, a Oeste CIM, em parceria com a Universidade NOVA Information Management School, sugeriu o financiamento do Centro de Inteligência Territorial do Oeste, que visa aproveitar “as tecnologias de informação e comunicação para, com base na ciência dos dados e a inteligência artificial, promover a geração de conhecimento capaz de contribuir para a regeneração económica e a coesão social, para a transição climática e para uma melhor governação do território e gestão dos serviços e infraestruturas”, explica o comunicado.

A OesteCim sublinha a ” importância estratégica que este plano, ou outros instrumentos existentes ou a construir, contemplem investimentos estratégicos e essenciais para a resiliência, coesão, atratividade, inteligência e competitividade do Oeste”.

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